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quinta-feira, 11 de junho de 2009

ANDEP


A Rosa à toa se desfolha

Se ninguém a ama e não molha

E você também é carente de amor

Como da chuva precisa a flor



Não é como uma pedra fria, inanimada

É uma mulher cheia de vida

Sempre olha as linhas do horizonte

Igual a margarida que precisa ser amada



Eu queria ser como a luz do dia que lhe ilumina

E como a fé que a mantém sorrindo e a anima

E como os raios do sol, que entram pela janela
E despertam-na para o amor



Meu coração hoje bate forte

Não penetra nas areias movediças da vida

Ouve a música do vento

E nele cessou o sofrimento



Você alimenta os olhos do coração

E cuida do coração dos olhos

Dá visão e melodia à canção

E canção e música a vida



Eu queria ser indiscreto como o vento

Que alheio à censura levanta-lhe a saia

E depois deixa que a névoa do inverno caia ...



(Homenagem a João Abel dos Santos, autor deste poema)

4 comentários:

Mabi disse...

Mamma Carina!

Non ho altre parole per non essere nostalgia..

Bellíssima omaggio, al poeta ed
alla ninfa!

Ti amo!

Caterina disse...

Carissima,
é infinitamente bella e melodica questa poesia.Se ne hai voglia ti prego di scrivermi qualcosa del poeta.
Bacini:
Kati

O Profeta disse...

Um areal morno acolheu
Teus passos ávidos da chegada
Caminhas na procura das marcas
De uma espera desencontrada

Calmaria!
A bonança reivindicou o Sol no celeste
Uniram-se os pedaços de rasgada vela
Tua alma retomou o sonho adiante


Boa semana


Mágico beijo

Caterina disse...

Carissima,
ti descrivo una poesia di Salvatore Quasimodo che esprime il mio stato d'anima: "Ognuno sta solo sul cuor della terra, trafitto da un raggio di Sole ed é subito sera"
bacini:
Kati